Mais madura, Ellie Goulding retorna com seu quarto long play. Com 30 anos, traz um álbum digno de aclamação da crítica especializada e geral. O álbum tem uma sonoridade extremamente influenciada pelos gêneros derivados do pop mais puro e dançante, como o house, dance e synthpop. O álbum apresenta uma produção fenomenal, diferindo, majoritariamente, de seu antecessor: Delirium e seu relançamento Delirium Mind. Os sintetizadores que acompanham o álbum todo tem o dedo de apenas sete produtores ao longo das doze faixas, encorpadas e coesas. As letras definitivamente são um grande ponto nas faixas de cunho mais pessoal, polidas e com sentimentos expressos nitidamente, a única exceção é “Lift My Head Up”, com uma letra pobre e responsável pelo rompimento na homogeneidade da profundidade lírica. O quarto registro fonográfico da britânica definitivamente surpreende, músicas como “Who I Thought You Were” e “Oblivion”, com instrumentais etéreos e letras divinas recheiam o álbum com qualidade, contudo, músicas excessivamente comerciais e paupérrimas, como “Lift My Head Up”, derrubam a unanimidade do concorrente ao melhor álbum do ano.